Capítulo 6 Inferência Clássica

Indeed in real life a mathematical proposition is never what we want. Rather, we make use of mathematical propositions only in inferences from propositions that do not belong to mathematics to others that likewise do not belong to mathematics. (Wittgenstein 1921, 6.211)

(Berger 1985, 16) e (Paulino, Turkman, and Murteira 2003, 6) indicam que os procedimentos baseados no paradigma clássico baseiam-se em alguns princípios, tais como

  • não viés (Seção 6.1.1)
  • máxima verossimilhança (Seção 6.1.2)
  • consistência (Seção 6.1.3)
  • eficiência (Seção 6.1.4)
  • suficiência (Seção ??)
  • mínimos quadrados (Seção 7.2.2.1)

Os clássicos consideram que existe um parâmetro \(\theta\) desconhecido para o qual não se atribui probabilidades. A amostra é obtida aleatoriamente de um universo de interesse, sendo uma das tantas - se não infinitas - possíveis amostras. (Berger 1985, 26) aponta que tal princípio coloca os clássicos como incondicionalistas, pois pondera-se sobre todos os cenários possíveis e não condicionado ao que foi observado. Desta forma é importante a clareza do conceito de independência condicional, discutido na Seção 3.4.2.

Há três formas básicas de abordagem clássica, detalhadas a seguir.
- Pontual (ou por ponto)
- Por Intervalo de Confiança (IC/ICo)
- Por Teste de Hipóteses (TH)

Referências

Berger, James O. 1985. Statistical Decision Theory and Bayesian Analysis. 2nd ed. Springer Science & Business Media. https://www.springer.com/gp/book/9780387960982.
Paulino, Carlos Daniel Mimoso, Maria Antónia Amaral Turkman, and Bento Murteira. 2003. Estatı́stica Bayesiana. Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa. http://primo-pmtna01.hosted.exlibrisgroup.com/PUC01:PUC01:puc01000334509.
Wittgenstein, Ludwig. 1921. Tractatus Logico-Philosophicus. Project Gutenberg. http://public-library.uk/pdfs/9/292.pdf.