Capítulo 6 Inferência Clássica

(Berger 1985, 16) e (Paulino, Turkman, and Murteira 2003, 6) indicam que os procedimentos baseados no paradigma clássico baseiam-se em alguns princípios, tais como máxima verossimilhança, não viés25, variância mínima, mínimos quadrados, consistência, suficiência e eficiência. Os clássicos consideram que existe um parâmetro \(\theta\) desconhecido para o qual não se atribui probabilidades. A amostra é obtida aleatoriamente de um universo de interesse, sendo uma das tantas - se não infinitas - possíveis amostras. (Berger 1985, 26) aponta que tal princípio coloca os clássicos como incondicionalistas, pois pondera-se sobre todos os dados possíveis e não condicionado ao que foi observado. Desta forma é importante a clareza do conceito de independência condicional, discutido na Seção 3.4.2.

Há três formas básicas de abordagem clássica, detalhadas a seguir.
- Pontual (ou por ponto)
- Por Intervalo de Confiança (IC/ICo)
- Por Teste de Hipóteses (TH)

References

Berger, James O. 1985. Statistical Decision Theory and Bayesian Analysis. 2nd ed. Springer Science & Business Media. https://www.springer.com/gp/book/9780387960982.
Paulino, Carlos Daniel Mimoso, Maria Antónia Amaral Turkman, and Bento Murteira. 2003. Estatı́stica Bayesiana. Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa. http://primo-pmtna01.hosted.exlibrisgroup.com/PUC01:PUC01:puc01000334509.

  1. Definição 6.3.↩︎